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Guilherme Oliveira Ator |
“Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real” estréia no Teatro da Maçonaria
O ator e produtor Guilherme Oliveira estreia na próxima terça, 12/11, o
monólogo “Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real”. Com texto de Carla
Duque e direção de Fernando Veríssimo, a peça é uma divertida comédia
sobre os eternos embates do relacionamento entre homem e mulher. O
espetáculo fica em cartaz de terça a quinta-feira, até o dia 11/12,
sempre às 20:30 horas, com produção da Orbe Soni.
Tecnologia, comportamento, igualdade de direitos, informação, arte,
tudo no mundo evolui e se transforma rapidamente, mas quando o assunto é
o relacionamento entre o homem e a mulher parece que a DR iniciada por
Adão e Eva não acabou até hoje. Os temas que sempre permearam o amor e a
incompreensão entre os sexos ganham novas cores no texto de Carla
Duque, que passa longe do politicamente correto para expor o que vai na
cabeça de homens e mulheres quando os conflitos falam mais alto.
Apresentado no formato de palestra, o monólogo “Homem é Tudo Igual, Não
Vale 1 Real” traz Guilherme Oliveira na pele de Carlos Eduardo, um
terapeuta machista que quer “pacificar” os relacionamentos com conselhos
prá lá de controvertidos. Ao longo de sua exposição, porém, vai ficando
claro que os conceitos defendidos por Carlos Eduardo talvez não sejam
assim tão fáceis de se aplicar.
O espetáculo marca a estreia de Guilherme Oliveira em monólogos. Ator
de comédia reconhecido por seus trabalhos em estáculos como “Lisbela e o
Prisioneiro” (que esteve recentemente em cartaz) , Aqui se Faz, Aqui se
Casa”, “Foi Bom, meu Bem?” e “Alfredo Virou a Mão”, entre outros, ele
considera ter atingido a maturidade para subir ao palco sozinho. “Há
anos eu venho pensando em fazer um monólogo, que é um desafio especial
para qualquer ator. Não tem escada, não tem deixa, descanso ou apoio
para aliviar. A troca é direta com a plateia e isso exige muita
concentração e empenho. Dá um frio na barriga, mas estou pronto para
enfrentar esse desafio”, diz.
O desafio não é menor para Carla Duque, que também está dando os
primeiros passos na dramaturgia. “Eu quis fazer um texto leve e
bem-humorado, brincando com os estereótipos sobre os relacionamentos e
sobre como homens e mulheres veem a si próprios e ao outro. Por mais
que a gente tenha evoluído, o senso comum ainda está carregado de visões
tradicionais sobre o papel do homem e da mulher. Se há mais liberdade,
de um lado, de outro os velhos conceitos ainda prevalecem”, conta a
autora.
Na concepção do texto, Carla Duque buscou explorar o talento de
Guilherme Oliveira para a criação de tipos e a para a improvisação,
deixando espaço para interações com a plateia e para a construção do
personagem. Esses aspectos são explorados também pela direção de
Fernando Veríssimo, profissional experiente e reconhecido em múltiplas
funções nas artes cênicas. “Estou muito feliz de trabalhar com dois
jovens talentos do teatro mineiro e tenho certeza de que o público vai
se divertir muito com o espetáculo”, assegura Veríssimo.