terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real” com Guilherme Oliveira Ator

Ator Guilherme Oliveira
Guilherme Oliveira Ator
 “Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real” estréia no Teatro da Maçonaria
 
 
O ator e produtor Guilherme Oliveira estreia na próxima terça, 12/11, o monólogo “Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real”. Com texto de Carla Duque e direção de Fernando Veríssimo, a peça é uma divertida comédia sobre os eternos embates do relacionamento entre homem e mulher. O espetáculo fica em cartaz de terça a quinta-feira, até o dia 11/12, sempre às 20:30 horas, com produção da Orbe Soni.
 
Tecnologia, comportamento, igualdade de direitos, informação, arte, tudo no mundo evolui e se transforma rapidamente, mas quando o assunto é o relacionamento entre o homem e a mulher parece que a DR iniciada por Adão e Eva não acabou até hoje. Os temas que sempre permearam o amor e a incompreensão entre os sexos ganham novas cores no texto de Carla Duque, que passa longe do politicamente correto para expor o que vai na cabeça de homens e mulheres quando os conflitos falam mais alto.
 
Apresentado no formato de palestra, o monólogo “Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real” traz Guilherme Oliveira na pele de Carlos Eduardo, um terapeuta machista que quer “pacificar” os relacionamentos com conselhos prá lá de controvertidos. Ao longo de sua exposição, porém, vai ficando claro que os conceitos defendidos por Carlos Eduardo talvez não sejam assim tão fáceis de se aplicar.
 
O espetáculo marca a estreia de Guilherme Oliveira em monólogos. Ator de comédia reconhecido por seus trabalhos em estáculos como “Lisbela e o Prisioneiro” (que esteve recentemente em cartaz) , Aqui se Faz, Aqui se Casa”, “Foi Bom, meu Bem?” e “Alfredo Virou a Mão”, entre outros, ele considera ter atingido a maturidade para subir ao palco sozinho. “Há anos eu venho pensando em fazer um monólogo, que é um desafio especial para qualquer ator. Não tem escada, não tem deixa, descanso ou apoio para aliviar. A troca é direta com a plateia e isso exige muita concentração e empenho. Dá um frio na barriga, mas estou pronto para enfrentar esse desafio”, diz.
 
O desafio não é menor para Carla Duque, que também está dando os primeiros passos na dramaturgia. “Eu quis fazer um texto leve e bem-humorado, brincando com os estereótipos sobre os relacionamentos e sobre como homens e mulheres veem a si próprios e ao outro.  Por mais que a gente tenha evoluído, o senso comum ainda está carregado de visões tradicionais sobre o papel do homem e da mulher. Se há mais liberdade, de um lado, de outro os velhos conceitos ainda prevalecem”, conta a autora.
 
Na concepção do texto, Carla Duque buscou explorar o talento de Guilherme Oliveira para a criação de tipos e a para a improvisação, deixando espaço para interações com a plateia e para a construção do personagem. Esses aspectos são explorados também pela direção de Fernando Veríssimo, profissional experiente e reconhecido em múltiplas funções nas artes cênicas. “Estou muito feliz de trabalhar com dois jovens talentos do teatro mineiro e tenho certeza de que o público vai se divertir muito com o espetáculo”, assegura Veríssimo.
 
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